Imagine uma conversa entre você adulto e a criança que um dia você foi. No início, pode haver resistência: a criança pode estar magoada, se sentindo esquecida ou ferida pelas escolhas que você fez. O adulto, por sua vez, pode se sentir culpado por não ter protegido essa parte.

Mas, aos poucos, o diálogo pode se transformar em algo leve e até divertido. O adulto oferece colo, compreensão e segurança; a criança, em troca, devolve a espontaneidade, a curiosidade e a coragem de sonhar.

No final, o encontro é de reconciliação. Como no filme Duas Vidas, a criança e o adulto descobrem que precisam caminhar juntos: o adulto trazendo responsabilidade e força, e a criança oferecendo frescor e vitalidade.

A constelação familiar possibilita exatamente esse reencontro. Ela mostra à criança interior por que tantas vezes se sentiu ferida ou esquecida, e ajuda o adulto a compreender que já não é mais necessário viver sob as mesmas dores. Esse olhar traz alívio, porque abre espaço para uma convivência mais amorosa entre o que fomos e o que somos hoje.

𝕀𝕟𝕤𝕥𝕚𝕥𝕦𝕥𝕠 𝕊𝕙𝕖𝕚𝕝𝕒 ℚ𝕦𝕖𝕣𝕚𝕕𝕠’𝕤
𝕀𝕞𝕡𝕦𝕝𝕤𝕠 𝕧𝕚𝕥𝕒𝕝 𝕡𝕒𝕣𝕒 𝕣𝕖𝕒𝕝𝕚𝕫𝕒𝕣!
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